TOCANDO NO UNGIDO DO SENHOR
“Não toqueis nos meus ungidos” foi o que disse Deus, com muita clareza.
Há várias maneiras de alguém tocar no ungido do Senhor.
TOCANDO NO UNGIDO
ATRAVÉS DA REBELDIA
Há dois tipos de rebeldes. Há uns que afrontam a seu líder abertamente, com o dedo em riste; enquanto que há outros, que fazem a afronta veladamente, ou através de conversinhas nos bastidores da rebeldia e da difamação.
Eles declararam que Moisés e Arão se consideravam acima da assembléia do Senhor, e assim, julgaram os homens de Deus.
Os rebeldes tocaram nos ungidos do Senhor e, por isso, pereceram. Foram destruídos eles, e todos os seus familiares. Nem os seus bens foram aproveitados, por estarem debaixo de maldição.
A primeira atitude dele foi prostrar-se rosto em terra diante de Deus,
A segunda atitude que emitiu, foi erguer a voz, e confrontar os rebeldes na autoridade que Deus lhe houvera outorgado.
“Quando ouviu isso, Moisés prostrou-se, rosto
Quem toca no ungido toca na unção, e encontra-se com Deus irado à sua frente.
Todo rebelde está enfeitiçado. Há um espírito de feitiçaria operando sobre ele. Está tão dopado, quanto um toxicômano
Todos os que estão investidos de autoridade são ungidos, porque o princípio de autoridade emana de Deus. Isto é tão sério, que todos haverão de prestar contas a Deus pelo quanto de autoridade delegada receberam. Logo, rebelar-se é pecar.
Repreendendo ao rei Saul sobre a sua desobediência, o profeta Samuel declarou:
“Acaso tem o SENHOR tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros. Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria”(1Sm.15:22,23).
O UNGIDO E OS UNGIDOS
A unção de Deus sobre uma pessoa é para ser respeitada, tanto pelo ungido, quanto pelas outras pessoas, e também por outros ungidos.
Um ungido do Senhor não pode levantar-se contra outro ungido, porque se o fizer, estará tocando na unção que repousa sobre o seu colega ungido, e sofrerá dano.
A unção e o ungido são intocáveis.
Davi não ousou tocar em Saul o qual já estava desqualificado, em respeito à unção, e para não tocar na pessoa do ungido do Senhor.
As questões entre dois ungidos do Senhor devem ser julgadas por Deus, e não pelo homem.
É Deus quem julga a seu ungido e o disciplina ou o justifica, quando necessário.
Falando sobre julgamento, o apóstolo Paulo declarou com ênfase: “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará a plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus”(1Co.4:5).
Jesus ministrou orientações sábias sobre como fazer, em amor, o confronto àquele que estiver em erro.
Esta é a regra geral sobre como lidar com pessoas
Quando há o confronto em amor, há a presença de Deus. Quando o ódio e a violência se manifestam, quem triunfa é o espírito das trevas. Não temos o direito de ficar magoados, e nem temos o suposto direito de desforra. Ao ofendido cabe lidar com a situação e liberar perdão ao ofensor, para o próprio bem e para o bem dele.
Ao declarar “considera-o como gentio e publicano” o Mestre estava nos dizendo que víssemos aquela pessoa como alguém que não tem aliança com Deus, que não possui temor ao Senhor e, portanto, necessitada de nossa misericórdia e intercessão, a fim de que Deus encontre naquele coração uma oportunidade de ministrá-lo e transformá-lo.
Quando isso acontecer, a atitude adequada a ser praticada deverá ser a de chamá-lo à parte, e conversar com ele com clareza e respeito, buscando o convencimento do erro. Se ele não se convencer, tudo o que resta é orar por ele, para que a misericórdia do Senhor o alcance, a tempo de haver convicção de pecado, arrependimento e confissão. Mas não se levante contra ele sob o argumento de estar ele errado, ou de você ser também um ungido. Ainda em erro, o ungido é intocável. Parece difícil aceitar essa afirmativa, mas aceite-a para seu próprio bem. Deixe o ungido com o Senhor da unção. Também não peça para Deus fazer justiça, ou para fazer isso ou aquilo. Faça o que Jesus fez: “Pai perdoa-lhes eles não sabem o que fazem”.
Ao errar contra alguém, o ungido do Senhor tem o dever de reconhecer o erro e pedir perdão àquele a quem atingiu. E se necessário, deve fazê-lo publicamente. Ungido não é infalível, e está também debaixo dos princípios divinos de conduta humana.
Que o perseguido mostre ao ungido perseguidor o seu coração, fazendo-o perceber que nele não há nem mal, nem rebeldia. Foi isso o que fez Davi quando injustamente perseguido por Saul.
“Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão. No fato de haver eu cortado a orla do teu manto sem te matar, reconhece, e vê que não há em mim nem mal nem rebeldia, e não pequei contra ti, ...”(1 sm.24:11).
PROTEGENDO A UNÇÃO
“Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas”.
(1 Cr. 16:22)
Quem estende a mão para tocar no Ungido do Senhor não fica como inocente, não fica impune. A Abisai, o salmista Davi declarou:
“O SENHOR me guarde, de que eu estenda a mão contra o seu ungido”(1 Sm.26:11).
A proteção ao ungido se dá em função da proteção à unção que sobre ele repousa. Ungido e unção estão amalgamados de forma tal, que a proteção a um, implica na proteção ao outro. Tocar em um, implica em tocar no outro.
Ao proteger o ungido Deus está protegendo a unção.
Tocar no ungido é tocar na unção. E tocar na unção é tocar em Deus que ungiu.
A punição da parte de Deus sobre aquele que fere o Ungido do Senhor é uma maneira de Deus proteger a unção dos ataques dos homens, e de proteger o ungido dos ataques daqueles que estão sob sua liderança.
O Ungido do Senhor é para ser respeitado, porque é um ungido, e porque é do Senhor. Só o dono pode tocar no que lhe pertence.
Respeitar o ungido é respeitar a unção.
Ao respeitar o ungido, Davi respeitou a unção que nele estava.
Quando Saul estava cercado pelos inimigos, já gravemente ferido, e percebendo a sua fragorosa derrota, pediu ao escudeiro que o matasse. O escudeiro do rei não o atendeu, por não querer tocar no ungido do Senhor.
Todo aquele que toca no ungido, é ferido por Deus.
Somente Deus pode tocar no Seu ungido, porque Ele é o Senhor da unção, e o proprietário do ungido.
Quem respeita o ungido está respeitando a unção, e ao Senhor da unção.
Quando o rei Saul saiu em perseguição a Davi para matá-lo, ouviu dizer que o sacerdote Aimeleque havia dado os pães da proposição para ele comer com os seus auxiliares. Para vingar-se, Saul ordenou à sua guarda pessoal que matasse os sacerdotes, mas os soldados não o obedeceram, para não tocarem no ungido do Senhor.
O CONSOLADOR “VESTE PESSOAS”.
“Veste de louvor em vez de espírito angustiado”( Is.61:3 c).
A angústia é uma emoção negativa mais ou menos duradoura, intensa, geralmente fruto de feridas emocionais. Satanás usa pessoas para emitirem atitudes danosas sobre outras, com o propósito de provocar feridas, e gerar nelas angústia e depressão.
Conheci uma senhora que esteve por mais de dez anos em depressão, trancada em casa, por causa de uma brincadeira de mau gosto feita por uma vizinha, diante de outras pessoas. Ao ouvir a brincadeira, ela se enclausurou na vergonha, se recolheu ao interior de sua casa, e viveu todo o tempo na prisão. Trancada em si mesma, e trancada no ambiente físico.
Quem louva a Deus derrota a angústia. Sei que muitas vezes isto requer um esforço redobrado, mas é importante fazê-lo, para que haja o triunfo sobre a dor na alma. É importante que o angustiado comece a declarar ações de graças a Deus pelo sol, pelo pão, pelo teto, pela vida, pelo que o que foi perdido representou, inda que lhe custe muito realizar isso, a fim de começar a mudar a sua atitude mental e emocional, ganhar saúde, e recomeçar a viver.
Observe o que a Bíblia diz a respeito disso:
“Comuniquem-se uns com os outros com salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantem e louvem de coração ao Senhor, e sempre agradeçam a nosso Deus e Pai por tudo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”(Ef.5:19,20).
Cantar louvores a Deus nos transporta à presença gloriosa do Todo Poderoso, e nesta presença, a alma é restaurada e a libertação da escravidão da angústia acontece.
Sobre mim
Nascido em 16 de Maio de 1944, na cidade de Coaraci – Ba. Licenciado em Filosofia. (pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Itabuna, hoje Universidade Santa Cruz). Professor aposentado pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Fundador e Presidente da Igreja Ministério Comunidade do Deus Vivo, juntamente com o Pastor Valmir Ventura de Oliveira, no dia 02 de Julho de 1993. Consagrado ao Ministério Pastoral no dia 26 de Junho de 1994. Consagrado ao Ministério Apostólico no dia 31 de Outubro de 2008, pela Rede Apostólica Aliança, liderada pelo Apóstolo Jesher Cardoso. Cantor,Compositor, escritor e Preleitor.