O UNGIDO E OS UNGIDOS
A unção de Deus sobre uma pessoa é para ser respeitada, tanto pelo ungido, quanto pelas outras pessoas, e também por outros ungidos.
Um ungido do Senhor não pode levantar-se contra outro ungido, porque se o fizer, estará tocando na unção que repousa sobre o seu colega ungido, e sofrerá dano.
A unção e o ungido são intocáveis.
Davi não ousou tocar em Saul o qual já estava desqualificado, em respeito à unção, e para não tocar na pessoa do ungido do Senhor.
As questões entre dois ungidos do Senhor devem ser julgadas por Deus, e não pelo homem.
É Deus quem julga a seu ungido e o disciplina ou o justifica, quando necessário.
Falando sobre julgamento, o apóstolo Paulo declarou com ênfase: “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará a plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus”(1Co.4:5).
Jesus ministrou orientações sábias sobre como fazer, em amor, o confronto àquele que estiver em erro.
Esta é a regra geral sobre como lidar com pessoas
Quando há o confronto em amor, há a presença de Deus. Quando o ódio e a violência se manifestam, quem triunfa é o espírito das trevas. Não temos o direito de ficar magoados, e nem temos o suposto direito de desforra. Ao ofendido cabe lidar com a situação e liberar perdão ao ofensor, para o próprio bem e para o bem dele.
Ao declarar “considera-o como gentio e publicano” o Mestre estava nos dizendo que víssemos aquela pessoa como alguém que não tem aliança com Deus, que não possui temor ao Senhor e, portanto, necessitada de nossa misericórdia e intercessão, a fim de que Deus encontre naquele coração uma oportunidade de ministrá-lo e transformá-lo.
Quando isso acontecer, a atitude adequada a ser praticada deverá ser a de chamá-lo à parte, e conversar com ele com clareza e respeito, buscando o convencimento do erro. Se ele não se convencer, tudo o que resta é orar por ele, para que a misericórdia do Senhor o alcance, a tempo de haver convicção de pecado, arrependimento e confissão. Mas não se levante contra ele sob o argumento de estar ele errado, ou de você ser também um ungido. Ainda em erro, o ungido é intocável. Parece difícil aceitar essa afirmativa, mas aceite-a para seu próprio bem. Deixe o ungido com o Senhor da unção. Também não peça para Deus fazer justiça, ou para fazer isso ou aquilo. Faça o que Jesus fez: “Pai perdoa-lhes eles não sabem o que fazem”.
Ao errar contra alguém, o ungido do Senhor tem o dever de reconhecer o erro e pedir perdão àquele a quem atingiu. E se necessário, deve fazê-lo publicamente. Ungido não é infalível, e está também debaixo dos princípios divinos de conduta humana.
Que o perseguido mostre ao ungido perseguidor o seu coração, fazendo-o perceber que nele não há nem mal, nem rebeldia. Foi isso o que fez Davi quando injustamente perseguido por Saul.
“Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão. No fato de haver eu cortado a orla do teu manto sem te matar, reconhece, e vê que não há em mim nem mal nem rebeldia, e não pequei contra ti, ...”(1 sm.24:11).
Sobre mim
Nascido em 16 de Maio de 1944, na cidade de Coaraci – Ba. Licenciado em Filosofia. (pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Itabuna, hoje Universidade Santa Cruz). Professor aposentado pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Fundador e Presidente da Igreja Ministério Comunidade do Deus Vivo, juntamente com o Pastor Valmir Ventura de Oliveira, no dia 02 de Julho de 1993. Consagrado ao Ministério Pastoral no dia 26 de Junho de 1994. Consagrado ao Ministério Apostólico no dia 31 de Outubro de 2008, pela Rede Apostólica Aliança, liderada pelo Apóstolo Jesher Cardoso. Cantor,Compositor, escritor e Preleitor.
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